Câncer de mama: precisamos conversar sobre isso

A campanha do Outubro Rosa vem colorindo o mês para alertar as mulheres sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama, o segundo tipo de câncer de maior incidência entre as brasileiras. Nós, da Titan, sempre apoiamos esta causa e realizamos diversas ações de conscientização voltadas para os nossos times e suas famílias.

Em 2015, por exemplo, a nossa matriz nos EUA realizou uma ação em que foram produzidos pneus cor-de-rosa para equipar máquinas da mesma cor, com o objetivo de chamar atenção para o tema (RELEMBRE AQUI como foi esse processo).

Este ano, organizamos uma palestra on-line em parceria com a Sciath (consultoria especializada em benefícios, responsável pelo plano de saúde da Titan), abordando essa questão também. O evento aconteceu dia 20 de outubro, aberto ao público interno e externo.

Nós acreditamos que podemos fazer sempre mais e queremos aproveitar para ampliar a nossa voz agora com este espaço do blog. Por isso, reunimos a seguir algumas das principais informações sobre essa doença. Você, mulher, fique atenta para esclarecer mitos e verdades! Ou você, homem, entenda como orientar a sua esposa ou as mulheres da sua família, e saiba que este tipo de câncer também acomete homens, porém, é muito raro — apenas 1% do total de casos.

Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo
Crédito da imagem: INCA

O que é o câncer de mama?

É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente e outros não. A maioria dos casos têm tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

O que causa?

Não há uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos.

Fatores de risco:

Comportamentais / ambientais

Comportamentais / ambientais

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo;
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

 

História reprodutiva / hormonais

História reprodutiva / hormonais

  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos orais por tempo prolongado;
  • Reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de 5 anos.

 

Hereditários / genéticos

Hereditários / genéticos

  • História familiar de:
    – câncer de ovário;
    – câncer de mama em homens;
    – câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos;
  • A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem risco elevado de câncer de mama.
  • Apenas 5 a 10% dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.
 

Atenção

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

É possível reduzir o risco?

Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

1. Vermelhidão na pele, inchaço ou calor.

2. Alterações no formato dos mamilos e das mamas, principalmente as alterações recentes, é possível até que uma mama fique diferente da outra.

3. Nódulos na axila.

4. Secreção escura saindo pelo mamilo.

5. Pele enrugada, como uma casca de laranja.

Qualquer uma dessas alterações precisa ser investigada o quanto antes. Por isso, é importante olhar, sentir e palpar as mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar alterações suspeitas. Além de estarem atentas ao próprio corpo, para mulheres entre 50 e 69 anos, é recomendado que façam exame de rotina (mamografia). Dessa forma, é possível realizar o diagnóstico precoce e elevar as chances de cura com o tratamento.

 

Em tempos de pandemia, é preciso lembrar que câncer não faz quarentena. Por isso, cuide de você e de quem você ama!

Agora conta pra gente: como anda a sua saúde? Você tem feito seus exames e consultas de rotina mesmo nesse período?

Fonte: INCA

Compartilhe:
Pular para o conteúdo