Não é por acaso que o Brasil se tornou o terceiro maior produtor de milho do mundo. São vários fatores que influenciaram esse cenário. Mas um deles ganha cada vez mais importância: os avanços tecnológicos da engenharia genética e a biotecnologia.
Há tempos, o melhoramento genético de plantas caminha a passos largos no agronegócio brasileiro. Então, vamos tentar entender como essas tecnologias impactam diretamente no fortalecimento da agricultura nacional.
Primeiramente, o objetivo principal é desenvolver plantas com características agronômicas desejáveis. Para que isso seja possível, essa ciência conta com o auxílio da biotecnologia, que conseguiu dar um salto em quantidade e qualidade.
Isso possibilitou, entre outros detalhes, o desenvolvimento de novas cultivares de plantas, com características agronômicas obtidas de forma mais eficiente. Mas o que isso quer dizer e, claro onde aparece o milho nessa história?
O uso dessas tecnologias permitiu a produção, por exemplo, de híbridos de milho de alta performance. Assim sendo, o melhoramento genético do milho está desenvolvendo características que possibilitam o aumento da produtividade e da tolerância à seca. Ótima notícia para a agricultura brasileira.
De modo geral, o melhoramento genético de plantas é capaz de aumentar a produção de alimentos sem ampliar a área plantada, e assim atender a demanda de alimentos gerada pelo aumento da população. Além disso, pode proporcionar melhor adaptação as mudanças climáticas e a diferentes regiões de plantios.
Aliás, existe uma série de vantagens a partir do melhoramento genético na agricultura. Para se ter ideia, os alimentos serão mais atraentes para o consumidor, com sabor mais apurado, espécies sem sementes e tempo de maturação. Há também uma maior tolerância ao aparecimento de pragas e insetos. Em outras palavras, o melhoramento genético pode ser considerado uma das maiores colaborações da ciência para a agricultura.