Proprietárias de fazendas, produtoras rurais, pecuaristas: assim como em outras ocupações da sociedade, as mulheres estão cada vez mais presentes no agronegócio brasileiro. Este segmento, que representa parte essencial da economia do país, tem na força feminina um papel relevante e crescente no seu desenvolvimento.
Mas nem sempre foi assim. Historicamente, a mulher teve grande participação na agricultura, no entanto, sua presença permaneceu discreta por muito tempo no setor. Hoje, o cenário é bem diferente. A maioria das brasileiras que trabalham no campo são donas do próprio negócio ou sócias. Essa liderança demonstra o protagonismo que elas vêm assumindo, despertando a curiosidade para entender melhor o perfil dessas mulheres.
Pensando nisso, convidamos você a descobrir a seguir algumas das suas características principais, reveladas em um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa (IPESO) em 2017. Confira!
Percepção do conceito de agronegócio
59,2%
são proprietárias ou sócias no setor onde atuam;
73%
trabalham em propriedade rural.
Mulheres rurais e urbanas
54,4%
moram na cidade;
50,5%
não exercem outra atividade profissional além da ligada à propriedade rural.
Dificuldades ligadas ao gênero
Quais atividades acima são consideradas de homem e de mulher?
A divisão de tarefas segundo a ótica feminina:
Família
36,2%
escolheram trabalhar na área porque gostam da vida no campo;
32,1%
têm filhos menores de 18 anos.
Interesses pessoais
Gestão de pessoas e Gestão empresarial
estão entre os principais assuntos que elas gostariam de ter tempo para conhecer.
WhatsApp e Facebook
são as redes sociais mais utilizadas;
Família, Viagens e Trabalho:
nessa ordem, estas são as coisas que mais dão satisfação a essas mulheres.
Fonte: IPESO 2017