A força do agronegócio brasileiro é conhecida no mundo inteiro. Seus números justificam: no último ano, em plena pandemia, o PIB do setor subiu com força e acumulou avanço recorde de 24,31% no ano, de acordo com cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Com isso, o agronegócio já é responsável por nada menos do que 26,6% do PIB do país.
Participação do agronegócio no PIB total do Brasil
2019
20,5%
2020
26,6%
+24,31%
Mas o que sabemos sobre os profissionais que movimentam esse mercado? Na semana em que se comemorou o Dia do Trabalhador Rural (25 de maio), o blog Dia de Campo abre espaço para falar sobre as tendências deste promissor mercado de trabalho, que, em 2020, somava 17,3 milhões de trabalhadores. O avanço da tecnologia é o aspecto que mais chama atenção no novo agronegócio e ele tem sido responsável por mudar o perfil dos profissionais do campo.
A digitalização da agricultura, que tem levado, por exemplo, à substituição das pranchetas de anotações por tablets integrados a sistemas de gestão, aumentou a contratação de profissionais de curso superior, principalmente engenheiros agrônomos e agrícolas. Dentre os novos perfis procurados e valorizados no setor, as empresas buscam profissionais antenados com as tendênciais mundiais e familiarizados com o conceito de “digital farming”, profissionais que cruzem conhecimento em tecnologia de dados, gestão de indicadores e visão estratégica com experiência no agronegócio.
A mudança no perfil de escolaridade dos profissionais do campo é retratada nos estudos elaborados pelo Cepea. Segundo o levantamento, o número de profissionais com ensino superior cresceu 62%, passando de 125 mil pessoas (empregados e produtores rurais) para 257 mil pessoas. Em contrapartida, a quantidade de profissionais sem instrução recuou 54%, passando de 1,6 milhão para 740 mil pessoas.
Mais inteligência e menos força
17,3 milhões
Total de trabalhadores do agronegócio
+62%
Profissionais com ensino superior
-54%
Profissionais
sem
instrução
O estudo mostra ainda que, apesar das safras recordes e do aumento do faturamento no campo, que cresceu 31% entre 2013 e 2020, o número de trabalhadores recuou 11%, passando de 19,4 para 17,3 milhões de pessoas. A pesquisa explica que, no setor primário, não há correlação direta entre os empregos e o valor/volume da produção, porque as grandes lavouras geram menos postos de trabalho, e também existe a questão do avanço da tecnologia, que torna a agropecuária menos intensa no uso de mão de obra, com maior utilização de máquinas.
A promissora era da agricultura digital já começou e a Titan está pronta para contribuir com inovação e tecnologia para ajudar a superar os desafios do campo!
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